domingo, 29 de junho de 2014

Brasil e Colômbia – O drama continua

Quem viu ontem o jogo do Brasil contra o Chile, percebeu que o time continua muito instável, e sofrendo muito, Neymar dependência persiste e ontem como ele não teve uma partida satisfatória o sofrimento foi maior, e literalmente a seleção ficou nas mãos de Julio César que acabou defendendo dois pênaltis e salvou a pátria.

O Brasil dá sinais de que não tem meio de campo, com lançamentos diretos da defesa para o ataque, a equipe ficou perdida a partir do segundo tempo, e num chute de Pinilla já próximo do fim da prorrogação, Julio César apenas olhou a bola explodir no travessão e a seleção ir para os pênaltis.

Uma coisa é bem clara, a tendência é o Brasil passar um sufoco ainda maior frente a seleção colombiana, que vem jogando um futebol vistoso e interessante, eles tem no momento o artilheiro da competição, o jovem James Rodriguez, que balançou a rede duas vezes contra o Uruguai, alcançando 5 gols no mundial.

O Brasil não soube aproveitar diante do Chile a baixa estatura dos jogadores adversários, o que acabou dificultando um jogo que não parecia ser tão complicado, agora resta esperar a próxima sexta (04), às 17h00 em Fortaleza, e ver se a seleção aprendeu alguma coisa com os muitos erros do jogo das oitavas de final.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Oitavas de final da Copa do Mundo – Confrontos

Brasil x Chile – Já se enfrentaram 68 vezes, com 48 vitórias do Brasil, 13 empates e 7 vitórias do Chile. Em copas foram três duelos, com três vitórias do Brasil, primeiro nas semifinais da copa de 62 no Chile, Brasil 4x2 Chile, no segundo confronto por copas Brasil 4x1 Chile, pelas oitavas de final da copa de 1998 na França, o terceiro confronto em copas ocorreu em 2010 na África do Sul, também pelas oitavas, Brasil 3x0 Chile.

Colômbia x Uruguai – Já se enfrentaram 38 vezes, com 11 vitórias da Colômbia, 9 empates e 18 vitórias do Uruguai. As duas seleções se enfrentaram uma vez em copas, foi na copa de 62, no Chile, vitória da seleção uruguaia por 2x1.

Holanda x México – Já se enfrentaram por 5 vezes, apenas em amistosos, com 3 vitórias da Holanda e 2 vitórias do México.

Costa Rica x Grécia – Nunca se enfrentaram.

França x Nigéria – Se enfrentaram apenas uma vez, num amistoso que terminou com a vitória da Nigéria por 1x0.

Alemanha x Argélia – 2 jogos entre as seleções, com duas inacreditáveis vitórias da Argélia, uma foi na copa de 82, onde a Argélia venceu por 2x1, uma das maiores zebras da história das copas.

Argentina x Suiça – Já se enfrentaram 6 vezes, com 4 vitórias da Argentina e 2 empates. Em copas se enfrentaram apenas uma vez, foi na copa de 66, com vitória da Argentina por 2x0.

Bélgica x EUA – O duelo já ocorreu 5 vezes, com 4 vitórias da Bélgica e uma dos EUA, a única vitória dos EUA foi na copa de 30, quando os EUA venceram a Bélgica por 3x0 na primeira Copa.  

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Copa do Mundo ou Copa América?


Esta Copa vem surpreendendo a todos pelo bom desempenho das seleções latino americanas, dos 12 países já classificados, 7 fazem parte das Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Uruguai), deve se juntar a esse grupo os EUA que deixam para trás Cristiano Ronaldo e cia de Portugal.

A grande surpresa dessa copa é sem dúvida a Costa Rica, que ninguém dava crédito no "grupo da morte", eles chegaram quietos e terminaram a primeira fase líderes e invictos, vencendo Uruguai (3x1), Itália (1x0) e empatando com a Inglaterra (0x0), nas oitavas de final terão pela frente a seleção da Grécia que pela primeira vez chega a essa fase. O técnico da Costa Rica, o colombiano Jorge Luis Pinto(foto), disse que não se pode falar em acaso referente a classificação do time e que vencer o "grupo da morte" leva respeito ao futebol costarriquenho.

                      Jorge Luis Pinto durante jogo contra a Inglaterra (Foto: AP, retirada de globoesporte.com)



Agora falando dos sul americanos, cinco dos seis se classificaram para as oitavas, apenas o Equador ficou de fora, e por coincidência já se enfrentarão nessa fase, Brasil e Chile, sábado (28) às 13h00, Uruguai e Colômbia, domingo (29) às 13h00, a Argentina iria enfrentar o Equador se tivesse se classificado, mas vai encarar a Suíça.

Vamos ver o que esses confrontos reservam para o andamento do mundial, quem sabe surgirá um campeão inédito se não bastasse as surpresas que a competição já reservou, é aguardar os próximos jogos emocionantes!!!!




terça-feira, 24 de junho de 2014

O melancólico adeus de um tetracampeão Mundial

Depois da vexatória campanha na África do Sul, em 2010, quando foi eliminada na primeira fase da Copa em um grupo teoricamente fácil (Eslováquia, Nova Zelândia e Paraguai), a sempre favorita e pragmática seleção da Itália chegou ao Brasil com a responsabilidade de mostrar que a má campanha de 2010 fora apenas um acidente já superado com a boa campanha na Eurocopa 2012, onde terminou como vice-campeã derrotada pela, até então, imbatível Espanha.

Para 2014, a vida da tetra campeã mundial não seria das mais tranquilas. O sorteio, realizado em São Paulo, pôs o time de Prandelli de frente com os ingleses e os uruguaios, já consagrados com a conquista do título mundial, e a descartada equipe da Costa Rica, julgada como provável saco de pancadas do grupo.

O início foi o mais promissor possível. Com a vitória sobre a Inglaterra e a derrota do Uruguai para a Costa Rica, o que poderia dar errado? Tudo. Derrotas para Uruguai e Costa Rica nos jogos seguintes, ambas por 1x0, selaram um amargo terceiro lugar no grupo e mais uma eliminação precoce da Azzurra em Copas do Mundo.

O que deu errado dentro de campo?

1 – Três jogos, três times

Contra a Inglaterra, Prandelli apostou no 4-1-4-1. Com De Rossi na proteção à zaga, Candreva e Marchisio mais abertos pelas pontas e Darmian e Chiellini fazendo as laterais, o time mostrou consistência. Candreva, Marchisio e Balotelli davam trabalho aos ingleses. Darmian apoiava bem pela direita, coberto por Verratti, enquanto na esquerda, Chiellini ficava mais recuado, liberando Marchisio e Pirlo para se apresentarem mais ao ataque. O esquema deu certo. Os sustos ficavam apenas por conta do zagueiro Paletta, o mais irregular da equipe na partida.

No confronto versus a Costa Rica, Thiago Motta entrou no lugar de Verratti, sendo esta a única mudança no meio. Com características mais defensivas e menos mobilidade, tornou Verratti uma ausência sentida. O 4-1-4-1 se manteve. As principais mudanças vieram na primeira linha. Chiellini foi deslocado à zaga, fazendo dupla com Barzagli. Nas laterais, Abate assumia a direita enquanto Darmian era deslocado à esquerda. O time sentiu. Abate, como sempre, foi apático no ataque, demonstrando costumeira falta de qualidade. Com De Rossi na proteção e cobertura aos zagueiros, Abate teria mais liberdade para avançar, para jogar como ala, mas acabou limitando-se a defender. Darmian, que com os amistosos pré-copa provou seu valor e se tornou um dos destaques da equipe, não conseguiu render no lado esquerdo, deixando a desejar defensiva e ofensivamente.

Para enfrentar o Uruguai, a escolha do treinador, que não contava com De Rossi, foi colocar a equipe num 5-3-2. Bonucci, Barzagli e Chiellini formaram a zaga, com Pirlo mais recuado, Darmian voltando à direita e De Sciglio atuando pela esquerda. No meio, Verratti voltara ao time e Marchisio jogou mais centralizado. A mudança mais sentida (e estranha) veio no ataque. Candreva deu lugar a Immobile. A equipe jogaria com dois centroavantes tendo Balotelli um pouco mais recuado. Com tal formação, o pecado da Itália foi limitar-se a defender, recuando ainda mais com a entrada de Parolo no intervalo, colocando o time no 5-4-1. Abdicada do ataque tanto pelo meio quanto pelas laterais, com um jogador a menos – Marchisio expulso no segundo tempo - e com o cansaço do time pela intensa marcação, o gol de Godín, mesmo a quase 15 minutos do final do jogo, foi castigo irreversível.

Buffon após a derrota ante o Uruguai (foto: Getty Imagens, retirada de Espn.uol.com.br)

2 – Excesso de confiança

Vencer a Inglaterra com os pilares do time fazendo a diferença, com um bom jogo coletivo e com o Uruguai sendo derrotado, inevitavelmente trouxeram mais confiança à equipe. No papel, o jogo mais difícil já passou. Contra os latino-americanos era só questão de administrar. Pois é, administrar. O time não chegou nem perto de jogar o que jogou ante a Inglaterra. O que se via em campo era um jogo lerdo e passivo de quem sabia que a qualquer momento venceria o jogo. Balotelli perdeu duas boas chances, uma cara a cara com o goleiro. O gol sairia a qualquer momento, era a impressão. Não de todos, mas dos italianos. E o gol saiu... Da Costa Rica, no final do primeiro tempo. A Itália se abateu. O segundo tempo todo pela frente não foi o suficiente para o time demonstrar algum poder de reação.

3 – Do excesso de confiança à falta dela

Para a ‘decisão’ contra o Uruguai, Prandelli apostou em um esquema defensivo. Jogando no 5-3-2 e jogando com uma estranha dupla de centroavantes, Balotelli e Immobile, a ordem era fazer o que a Itália tradicionalmente faz bem: defender. A estratégia deu certo no primeiro tempo. A equipe não criava, não assustava, mas marcava fervorosamente. Pouco foi ameaçada. Só mais 45 minutos para a classificação. Dolorosos 45 minutos. O segundo tempo começou com Parolo no lugar de Balotelli. Mais um volante, mais marcação. A equipe se segurava como podia. O Uruguai pouco chegava e quando conseguia, lá estava Buffon. Mas aos 14 minutos, de forma totalmente estabanada, Marchisio, destaque do primeiro jogo, sola Arévalo Rios na frente do árbitro e é expulso. Começava o desespero. Com um a mais o Uruguai partiu todo ao ataque. A Itália, fechadinha como time pequeno desde o começo, recuara ainda mais. Até que aos 36 minutos, Godin testa um escanteio de Suárez para o gol. Bola no canto, indefensável a Buffon. Neste momento, morria a Itália. Sem forças e com um a menos, sequer assustou em seus últimos suspiros. Melancolicamente, se despedia mais cedo, mais uma vez.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Brasil e Chile – duelo sul-americano nas oitavas

Para quem estava em dúvida se preferia Holanda ou Chile para o Brasil enfrentar nas oitavas de final, não tem ideia que qualquer um dos dois adversários será muito difícil. O Chile tem um dos melhores times de sua história e vem com tudo para uma revanche da última copa, onde o Brasil venceu por 3 a 0.

Com jogadores como Vargas, Valdivia, Aranguiz e Sanchez, o Chile tem um time muito bom do meio para a frente, mas a defesa tem uma deficiência, os jogadores tem estatura abaixo da média, e pode ser uma arma para o Brasil, podendo o chuveirinho e as jogadas de escanteio pode definir a partida.

Já a seleção brasileira não pode ser sempre dependente de uma boa partida do Neymar. Se ele sair do time por suspensão ou lesão o time não irá evoluir. Os chilenos já preparam uma marcação pessoal em cima do craque brasileiro e não vai ser tão fácil.

Resta esperar o sábado (28), e acompanharmos esse grande jogo que vale vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Como dizem os especialistas, não tem mais bobo no futebol e o Chile está pronto para fazer valer o bom futebol apresentado até o momento, e o Brasil mostrar seu favoritismo.


                                             Fonte: http://blog-ferreirinha.blogspot.com.br/

domingo, 22 de junho de 2014

Apita o Árbitro, Primeiro Toque na Bola... E Jogo Rolando

Torcedores apaixonados, sofredores e corneteiros de plantão, sejam muito bem-vindos ao blog 'O Primeiro Toque'.

Aqui, apresentaremos análises, curiosidades, avaliações, notícias, desabafos e um pouco mais sobre o mundo da bola, com ênfase no futebol europeu.

O espaço está aberto a todos. Fale, sugira, comente, opine, critique, participe. Contamos com a sua participação para elaborarmos um projeto dinâmico, duradouro, criativo e que, acima de tudo, leve um conteúdo interessante e divertido a vocês leitores.

Mais uma vez lhes damos as boas vindas. Esperamos que curtam! E começa a partida.