Barcelona vence e segue na cola do Real Madrid

Nem Messi nem Neymar. O grande destaque do Barcelona vitória por 3 a 1 sobre o Granada neste sábado, fora de casa, pela 25ª rodada do Campeonato Espanhol, foi Luis Suárez. O uruguaio fez um gol e participou dos outros dois do time catalão - além disso, contou com o auxílio luxuoso de Rakitic, que também balançou as redes e foi decisivo nas outras tramas. Messi completou o placar, que deixou a equipe novamente na cola do líder Real Madrid.
 

A boa performance de Suárez na partida ratifica sua boa fase. Dos últimos seis gols marcados pelo Barça, quatro foram do uruguaio, que já havia brilhando contra o Manchester City, na Liga dos Campeões. Não à toa, o atacante fez cara de poucos amigos ao ser substituído no segundo tempo.

 

A boa fase de Suárez é um alento para o Barça. Depois de perder por 1 a 0 para o Málaga em casa na última rodada, o time precisava vencer para se manter perto do Real Madrid. O triunfo sobre o Granada deixou os catalães com 59 pontos, um a menos que os merengues, que recebem o Villarreal neste domingo.
 

O triunfo do Barcelona não foi fácil. O Granada, mesmo limitado, complicou as coisas: foi à frente, mostrou disposição e incomodou os catalães, principalmente com o rápido e habilidoso Lass, que atazanou a vida de Daniel Alves. Entretanto, o time de Luis Enrique soube aproveitar sua superioridade técnica para construir o resultado.
 

O Barça nem precisou tanto de Messi e Neymar, participativos, mas discretos. Rakitic e Suárez bastaram para o triunfo: o croata abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo, ao completar para as redes um chute torto do uruguaio.
 

Os papéis se inverteram no segundo tempo. Aos três minutos, Rakitic deu lindo passe para Suárez, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro Oier. Depois, em outro lançamento do croata, o uruguaio, generoso, rolou para Messi completar para as redes, aos 24. No meio-tempo, o Granada ainda diminuiu, em cobrança de pênalti, de Fran Rico, aos seis minutos. 

 

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Manchester United vence em casa

O Manchester United voltou a apresentar um futebol decepcionante diante de tantos milhões investidos no mercado de transferências, mas recuperou-se a tempo para vencer pela 14ª vez no Campeonato Inglês. Wayne Rooney foi o nome da tarde deste sábado, marcando os gols dos 2 a 0 sobre o Sunderland, no Old Trafford, pela 27ª rodada.

É preciso relativizar e separar a atuação dos Diabos Vermelhos em duas. No primeiro tempo, com Di María e Falcao García apagadíssimos, o time treinado por Louis van Gaal pouco produziu, tendo em Ashley Young suas melhores chances criadas. Na etapa final, o belga Januzaj substituiu o argentino e promoveu uma correria contra a defesa do Sunderland. Deu certo.

 

O United, porém, precisou de Falcao para abrir o placar. O colombiano mostrou que o momento pode não ser dos melhores, mas a classe não o abandonou ao dominar uma bola com extrema categoria na grande área e sofrer o pênalti de O’Shea. O árbitro Roger East errou e expulsou Wes Brown, que também estava na jogada. Rooney cobrou e fez o seu primeiro gol no ano na Premier League.

Eram 21 minutos e o domínio já era evidente. Pantilimon já trabalhava mais do que De Gea - o espanhol fez importantes defesas no primeiro tempo -, mas não podia resolver tudo sozinho. Numa finalização de Januzaj, ele deu rebote para Rooney marcar mais uma vez. Foi o 10º gol do camisa 10 no Campeonato Inglês, igualando-se na artilharia com o holandês Robin van Persie, ausente por lesão. Herrera ainda faria o terceiro, nos acréscimos, mas a jogada foi anulada.

Ainda que não tenha convencido totalmente o seu torcedor, o Manchester United segue firme na luta por um lugar na próxima edição da Liga dos Campeões. É o terceiro colocado, com 50 pontos, dois a mais que o Arsenal - os Gunners recebem o Everton neste domingo. O Southampton, quinto (46), distanciou-se ao perder para o West Bromwich, por 1 a 0. O Sunderland é o 16º, com 25.

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Bayer Leverkusen ganha do Atlético de Madrid nas oitavas

Os estilos opostos de Roger Schmidt e Diego Simeone ficaram tão visíveis durante os 90 minutos do duelo entre Bayer Leverkusen e Atlético de Madrid que resultaram numa discussão acalorada entre os técnicos no jogo. Em campo, prevaleceu na ofensividade do time alemão, que venceu por 1 a 0 os colchoneros e assegurou vantagem importante nas oitavas de final da Liga dos Campeões.  O meia turco Çalhanoglu fez o gol do triunfo. 

A confusão aconteceu aos 36 minutos do primeiro tempo e foi uma extensão de um dos vários desentendimentos em campo. Papadopoulos levou cartão amarelo após entrada dura, reclamou, e Simeone, apoiado pelo auxiliar Burgos, e Schmidt passaram a discutir fora. No fim do jogo, porém, os treinadores trocaram um rápido cumprimento

Em campo, foi possível notar a diferença entre as duas equipes. Conhecido por montar times ofensivos e rápidos, Schmidt colocou seu Leverkusen - que teve o brasileiro Wendell como titular na lateral-esquerda - no ataque, enquanto Simeone seguiu com a estratégia testada e aprovada do Atleti: marcação forte, bola parada e contra-ataque - Miranda e Siqueira foram titulares, mas o lateral foi substituído ainda no primeiro tempo, com uma lesão. No início, a vantagem foi dos colchoneros, que criaram de forma objetiva e obrigaram Leno a boas defesas. 

Outro ingrediente da partida foi o clima tenso entre os dois times. Por diversas vezes, os jogadores se desentenderam por causa de lances ríspidos. Pior para o Atlético, que teve Tiago expulso e ainda perdeu Godín, suspenso por receber cartão amarelo, para o jogo de volta, que acontece no dia 17 de março, em Madri. 

Na maior parte dos lances que resultaram em cinco amarelos para o Atleti, o atacante Bellarabi estava envolvido. O jogador do Bayer foi o destaque da partida, mostrando velocidade e habilidade. Não à toa, saiu dos pés dele a jogada para o gol de Çalhanoglu, aos 11 minutos do segundo tempo, quando ele invadiu a área e tocou de calcanhar para o turco soltar uma bomba e balançar as redes. 

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Juventus vence e abre vantagem contra Borussia

Nem Tévez nem Marco Reus. O grande destaque do duelo entre Juventus e Borussia Dortmund foi o atacante espanhol Morata, da Velha Senhora. O espanhol fez o gol da vitória bianconera por 2 a 1, em casa, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões, e ainda participou da jogada em que o companheiro Carlitos foi às redes - do outro lado, o camisa 11 aurinegro diminuiu e deixou a equipe de Jürgen Klopp viva para o duelo de volta. 

O resultado confere uma vantagem mínima ao Juventus, que pode empatar ou até perder por um gol de diferença, desde que balance as redes pelo menos duas vezes. Já o Borussia, que jogará com o apoio de sua fanática torcida, precisa de uma vitória simples por 1 a 0 ou por dois gols de diferença para avançar às quartas de final. O jogo de volta acontece no dia 18 de março, em Dortmund. 

A partida poderia ter tido um placar maior. O primeiro tempo foi movimentadíssimo. Os dois times jogaram de forma aberta, buscando o ataque e pressionando o rival. Não à toa, os gols saíram rapidamente. Aos 13 minutos, em contra-ataque, Morata arrancou pela esquerda desde o meio de campo, invadiu a área e chutou cruzado. Weidenfeller não segurou, e Tévez completou para as redes. 

O ritmo frenético do primeiro tempo não apareceu na etapa final. O jogo ficou mais truncado, com muitos erros de passe e de falta. O Borussia até procurou mais o ataque, mas só ameaçou em chutes de longe, principalmente com Immobile. Já o Juventus passou a apostar nos contragolpes e teve boas chances para ampliar. A melhor delas foi com Pereyra, em chute que passou rente à trave. Cinco minutos depois, veio a resposta aurinegra. Chiellini falhou feio, ao escorregar na entrada da área e perder a bola para Marco Reus, que avançou livre e tocou na saída de Buffon para empatar. A partida seguiu movimentada, com lances de perigo para os dois lados, até que Morata apareceu novamente: aos 43, Pogba, sumido até então, apareceu pela esquerda e cruzou rasteiro para o espanhol escorar para o gol. 

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Barcelona perde em casa para o Málaga

O time liderado por Messi, Neymar e Luis Suárez perdeu em casa para o Málaga por 1 a 0, e não passou o Real Madrid na tabela do Campeonato Espanhol.

 

Na próxima rodada o Barcelona enfrenta fora de casa o Granada, já o Málaga receberá o Getafe.

 

O Barça começou o jogo pressionando, mas após uma tentativa de recuo de Daniel Alves para o goleiro Bravo, a bola sobrou para Juami que driblou o goleiro e tocou para o fundo das redes. Depois disso o Málaga se fechou e segurou o resultado de 1 a 0.

PSG e Chelsea empatam no primeiro jogo das oitavas da UEFA

Num jogo bastante disputado na França, o PSG e o Chelsea ficaram no empate por 1 a 1, o jogo de volta em Londres será no dia 11 de março.

Aos 35, o Chelsea fez o seu gol. E o lance saiu em jogada trabalhada pelos três zagueiros. Terry pegou sobra pela esquerda e cruzou. Cahill desviou de calcanhar, e a bola sobrou para Ivanovic testar para o fundo da rede.

Na etapa final, o PSG foi superior ao Chelsea, que pouco assustou o gol de Sirigu. Porém, a pressão não foi a esperada pelo torcedor que lotou o Parque dos Príncipes. Apesar disso, o gol de empate saiu aos dez. Matuidi recebeu pelo lado esquerdo e cruzou na medida para Cavani. O uruguaio surgiu entre os zagueiros e cabeceou para deixar tudo igual.

Barcelona goleia e cola no líder Real Madrid

Esqueça aquele Barcelona irregular e “preguiçoso” da primeira metade da temporada. A versão de 2015 é muito melhor. Pois tem uma defesa segura (quem diria...) e um ataque avassalador, íntimo da bola como marido e mulher - e cada vez mais entrosado. Lionel Messi, a estrela maior da constelação, foi novamente o maestro do Camp Nou, mas deu espaço para Neymar e Luis Suárez também brilharem nos 5 a 0 sobre o Levante, neste domingo, pela 23ª rodada do Campeonato Espanhol.

A tarde do trio teve três gols do craque argentino, dois com o pé direito e um de pênalti. O próprio ainda deu a assistência para Neymar, numa finalização “sem querer querendo”, fazer o seu. Suárez, que começou no banco de reservas e substituiu o brasileiro, acertou um lindo voleio com a canhota para anotar o gol mais belo do dia - em cruzamento na medida do lateral Adriano.

O time treinado por Luis Enrique volta a ficar na cola do Real Madrid, que na véspera fez 2 a 0 sobre o Deportivo La Coruña, em casa. A diferença é que o momento está a favor dos catalães, donos de 11 vitórias consecutivas na temporada (o máximo que Pep Guardiola atingiu à frente do clube) - em pontos, os merengues lideram por 57 a 56. O Levante, massacrado neste domingo, luta contra o rebaixamento - está em 18º, com 19 pontos.

Neymar, o primeiro a marcar na tarde, conseguiu ultrapassar Diego Maradona em gols pelo clube catalão. O ídolo máximo argentino jogou duas temporadas no clube, entre 1982 e 1984 (foi prejudicado por uma lesão grave e hepatite), e terminou sua passagem com 38 gols em 58 jogos. O brasileiro chegou aos 39 gols, embora tenha precisado de 69 partidas para atingir tais números.

Messi também é afeito aos recordes. Ele agora alcançou dez jogos seguidos marcando no Camp Nou, a melhor sequência de sua carreira. Ainda igualou os 31 hat-tricks (três gols num jogo) de Telmo Zarra por um clube espanhol. Na temporada, passou Cristiano Ronaldo em gols (37 a 36) e, com 26 no Espanhol, se aproximou dos 28 tentos do luso, líder da tabela de artilharia do torneio. Tudo isso em seu 300º jogo na liga espanhola.

Real Madrid ganha e amplia vantagem na liderança

Cristiano Ronaldo experimentou na última semana o outro lado de sua idolatria no Real Madrid. A péssima atuação contra o Atlético (derrota por 4 a 0) seguida de uma festa madrugada adentro para celebrar o 30º aniversário despertou um sentimento exacerbado de cobrança por parte dos torcedores. O português não vivia o clima ideal, mas conseguiu, com algum esforço, contornar um pouco a situação neste sábado. Inicialmente vaiado, ele recebeu aplausos ao ajudar os merengues a vencerem o Deportivo La Coruña, por 2 a 0, no Santiago Bernabéu, pela 23ª rodada do Campeonato Espanhol.

O ambiente já será diferente na próxima quarta-feira, quando os comandados de Carlo Ancelotti enfrentarão o Schalke 04, na Alemanha, pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões.

Cristiano esteve longe de ter qualquer exibição de gala, mas contribuiu. No primeiro tempo, quase abriu o placar em chute de fora da área, quando acertou o travessão. Depois, tentou uma bicicleta e deu um lindo elástico seguido de uma caneta no marcador, em lance que levantou torcedores das arquibancadas. Alguns, por outro lado, o vaiaram quando isolou uma falta próxima à área (ele terminou o jogo com seis finalizações). A assistência para o gol de Benzema surgiu minutos depois, aos 28 da etapa final. Isco, em bela finalização, fez o primeiro.

Os brasileiros também estiveram em evidência. O volante Lucas Silva fez a sua estreia e tornou-se o 22º brasileiro a vestir a camisa merengue em jogos oficiais. Ele jogou cerca de 25 minutos, mas pouco produziu no lugar de Illarramendi. Marcelo, porém, teve bastante tempo em campo até sair lesionado, aos 44 do segundo tempo - o lateral-esquerdo torceu o tornozelo após entrada de um adversário e não pôde completar o jogo. Apesar de ter saído de campo andando, é arriscado garantir sua participação na quarta.

O triunfo fez o Real jogar a pressão sobre Barcelona e Atlético de Madrid, seus rivais na disputa do caneco. Os merengues chegaram aos 57 pontos, contra 53 dos catalães e 50 dos colchoneros. Os dois jogam neste domingo: o Barça recebe o Levante, às 14h (de Brasília), com transmissão em Tempo Real do GloboEsporte.com; e o Atlético visita o Celta de Vigo.

Chelsea vence e amplia liderança

Sem levar gols há três rodadas e ainda contando com o retorno de Tim Howard ao gol, o Everton segurou o Chelsea por 89 minutos nesta quarta-feira, mas não foi o suficiente. O goleiro americano fez grandes defesas, mas Willian contou com um desvio para garantir a vitória dos Blues aos 44 do segundo tempo e manter a vantagem de sete pontos na liderança do Campeonato Inglês. Do outro lado, Cech também se destacou, salvando chute cara a cara de Lukaku.

Com o resultado, o Chelsea soma 59 pontos contra 52 do Manchester City, que goleou o Stoke City por 4 a 1 nesta quarta. O Everton segue na 12ª colocação, com 27 pontos. Na próxima rodada, o time de José Mourinho volta a jogar em Stamford Bridge, enfrentando o Burnley no sábado, às 13h (de Brasília). O Everton joga no domingo, às 12h05 (de Brasília), contra o Leicester.

Com Cuadrado titular pela primeira vez, o Chelsea começou bem o jogo e poderia ter tido uma boa chance de abrir o placar logo aos 3 minutos se o árbitro tivesse marcado o pênalti de Naismith, que ajeitou a bola com o braço dentro de sua própria área. Restou a reclamação para o time da casa. Tim Howard até fez boa defesa em cabeçada de Rémy, aos 13, mas os anfitriões foram diminuindo o ritmo e assustando menos.

Howard teve bem mais trabalho no segundo tempo. Em um intervalo de seis minutos, Hazard deixou dois para trás, invadiu a área e chutou forte; Matic cobrou falta com categoria; e Willian tentou chute colocado, mas as três tentativas foram espalmadas pelo goleiro. E o Chelsea ainda escapou do “quem não faz leva”. Oviedo cruzou rasteiro para Lukaku, livre, o belga tocou para o gol, mas Cech esticou a perna para salvar os anfitriões aos 22 minutos.

O Chelsea partiu para cima e Matic até chegou a marcar aos 40, mas o lance foi anulado porque a bola bateu em Ivanovic, que estava impedido, antes de entrar. Mas o chute desviado parecia estar destinado a decidir o jogo. Depois da expulsão de Barry por falta que lhe rendeu o segundo amarelo, os Blues jogaram a bola para a área, Howard afastou de soco, Willian ficou com a sobra e chutou rasteiro, contando com desvio em Naismith para superar o goleiro adversário aos 44 do segundo tempo.

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Juventus vence clássico e dispara na liderança

Ainda resta quase todo o returno pela frente, mas é difícil imaginar o Juventus perdendo o título do Campeonato Italiano. Até quando suas melhores peças individuais não brilham, o coletivo garante a vitória. No caso deste sábado, tranquilos 3 a 1 sobre o Milan, de qualidade aquém de sua tradição, no Juventus Stadium, pela 22ª rodada.

Carlitos Tevez fez mais um. O argentino estava impedido, é bem verdade, mas aproveitou o espaço livre para abrir o placar e anotar o seu 14º gol na Série A. Ele é o artilheiro do torneio, com dois gols a mais que Jérémy Ménez, do próprio Milan, que jogou 37 minutos até deixar o gramado lesionado - Gonzalo Higuaín, do Napoli, também tem 12. 

A verdade é que o individual não precisou funcionar. Apesar do gol, Tevez teve uma exibição apenas esforçada, pouco talentosa. O mesmo pode ser dito sobre Pogba, decisivo em muitos jogos na temporada, mas regular nesta noite, assim como Pirlo e Vidal - Morata e Marchisio foram os destaques. O espanhol também deixou o seu e ainda deu a assistência para o argentino no primeiro gol. Tevez, por sua vez, foi fundamental também no gol de Bonucci, desviando para o zagueiro completar para as redes.

O placar poderia ter sido ainda maior. O espanhol Diego López fez defesas importantes, já que sua defesa pouco marcava - o estreante Antonelli resolveu no ataque, marcando o gol do Milan, de cabeça. Na frente, Honda, Muntari, Pazzini e Cerci não funcionaram, criando pouco para assustar o líder do campeonato.

Mas o Juve não é apenas líder. É também favorito ao tetracampeonato. A vitória desta noite levou a Velha Senhora aos 53 pontos, contra 43 do Roma, segundo colocado, que visita o Cagliari neste domingo. O Napoli é o terceiro, com 39, enquanto o Milan amarga uma de suas piores campanhas da história, em 10º, com 29 pontos - podendo ser ultrapassado por Sassuolo e Udinese no complemento da 22ª rodada.

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Atlético de Madrid humilha Real Madrid após goleada

Cristiano Ronaldo voltou de sua mini suspensão, mas os desfalques pesaram mais na balança do clássico de Madri. Como uma pedra no sapato do Real, o Atlético humilhou o seu arquirrival no Vicente Calderón e conseguiu um resultado histórico neste sábado, pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol: 4 a 0. Fora o baile, inédito para a imensa maioria dos 55 mil torcedores presentes no estádio, que passaram poucas e boas ao longo das últimas décadas, quase sempre à sombra dos galácticos.

Foi uma tarde de sábado abençoada para o Atleti. Ela começou com um frango de Iker Casillas, ícone merengue, em chute de Tiago. Em seguida, Saúl, substituto do machucado Koke (a revelação deverá perder algumas semanas com uma lesão muscular), acertou um lindo voleio para ampliar. Mais do mesmo no segundo tempo. Griezmann, dono de grande atuação, e Mandzukic, um guerreiro em campo, fecharam o placar, usando e abusando dos cruzamentos diante de uma defesa claudicante. 

Este foi o sexto confronto entre os dois times desde a decisão da Liga dos Campeões, vencida pelo Real, em maio. O Atlético acumula agora quatro vitórias e dois empates, incluindo o título da Supercopa da Espanha e o fato de ter eliminado o rival nas oitavas de final da Copa do Rei - caiu para o Barcelona na sequência. Para quem não se lembra, o Real ficou sem perder um clássico sequer entre 1999 e 2013, quando Falcao García e Miranda deram o título da Copa do Rei aos colchoneros no Santiago Bernabéu.

DESFALCADO, REAL VIRA PRESA FÁCIL

O Real não esboçou reação. Sem Marcelo (suspenso), e Sergio Ramos, Pepe e James Rodríguez, todos lesionados, foi presa fácil para um rival intenso, movido por cada grito das arquibancadas. Se o placar eletrônico apontou uma goleada inapelável, nas finalizações o sacode foi ainda maior: 17 a 3. Cristiano Ronaldo, recém-completados 30 anos, ganhou de presente uma atuação discutível, nada digna de melhor do mundo. Gareth Bale, o jogador mais caro da história, também segue devendo futebol.

Cristiano Ronaldo decepcionado (Foto: Reuters)

Além de todo o simbolismo de um 4 a 0, foi um resultado para aquecer a briga pelo título. O Real ainda lidera a liga, com 54 pontos, mas pode ver a vantagem diminuir para um ponto se o Barcelona (50) derrotar o Athletic Bilbao, neste domingo, fora de casa. O Atlético, ali pertinho, chegou aos 50 e se disse presente na disputa para defender o seu título, conquistado com tanto suor na temporada passada. O roteiro para a reta final promete ser empolgante, com Barça x Real na 28ª rodada e Atlético x Barça na 37ª, ou penúltima rodada.

Aos merengues, que chegaram a acumular 21 vitórias consecutivas no fim do ano, surge um sinal de alerta. James e Sergio Ramos serão desfalques por mais de um mês (o colombiano poderia ultrapassar 60 dias de molho por conta de uma fratura no dedo do pé) e já deixam Carlo Ancelotti um pouco mais preocupado. Para conhecer o tamanho da derrota, e o que ela pode causar, é preciso voltar até 2010: o Real não perdia por quatro ou mais gols de diferença desde o dia 29 de novembro daquele ano, quando o Barcelona aplicou 5 a 0 no Camp Nou. Aquela foi a estreia de José Mourinho, hoje no Chelsea, em Superclássicos como técnico.

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River Plate vence no primeiro jogo da Recopa

Jogando em casa, o River Plate venceu o San Lorenzo por 1 a 0 e saiu na frente na disputa pela conquista da Recopa Sul-Americana. Com a força da torcida no Monumental de Núñez lotado, os donos da casa pressionaram os atuais campeões da Libertadores durante quase toda a partida, e acertaram três bolas na trave adversária antes de marcar o gol da vitória com Sánchez, aos 32 minutos do segundo tempo.

 

No final do jogo ainda houve confusão: após entrada de Romagnoli em Vangioni, o camisa 10 do San Lorenzo foi expulso, causando indignação de seus companheiros. Com isso, ele desfalcará a equipe no jogo da volta, que acontece na próxima semana, no estádio Nuevo Gasómetro. Vale ressaltar que, na Recopa Sul-Americana, gols marcados fora de casa não valem como critério de desempate.

 

O jogo - Diante de um Monumental de Núñez lotado, o River Plate começou a partida fazendo valer o apoio da torcida e foi para cima do San Lorenzo. Aos 10 minutos, os donos da casa forçaram o goleiro visitante, Torrico, a fazer sua primeira grande defesa, após bom cabeceio de Téo Gutiérrez. A mesma cena se repetiu aos 20: cobrança de escanteio, finalização do camisa 19 e defesa do arqueiro azulgrana.

 

Com o domínio dos mandantes na partida, restava ao San Lorenzo apostar nos contra-ataques. Mas o River seguia mais próximo de abrir o placar que os visitantes. Aos 32 minutos, Carlos Sánchez finalizou e foi parado pela trave do time de Almagro.

 

Voltando a crescer na partida, aos 32 minutos, o River Plate enfim conseguiu abrir o placar. Após boa troca de passes no meio, Martínez tocou na direita para Sánchez que, dentro da área, chutou cruzado de primeira e viu a bola passar por baixo do goleiro Torrico para colocar o time da casa em vantagem.

 

Aos 40, o clima esquentou no gramado do Monumental, e após muita discussão e empurra-empurra, o árbitro deu cartão amarelo para Vangioni e expulsou o camisa 10 do San Lorenzo, Romagnoli, que iniciou a confusão ao entrar forte na dividida com o adversário, que foi advertido. Depois disso, nenhuma das equipes conseguiu ameaçar e o apito final confirmou a vitória do River Plate.

Brasil perde para Argentina e se complica no sul-americano sub-20

A Argentina ganhou do Brasil por 2 a 0 no hexagonal do Sul-americano sub-20, com o resultado os hermanos lideram a competição com 7 pontos, o Brasil está em 4º com 4 pontos.

Maximiliano Rolón e Contreras marcaram para os hermanos numa noite que teve novo caso de racismo, desta vez vindo de torcedores nas arquibancadas do estádio Parque Central, que chamaram atletas do Brasil de "macacos".

Durante toda a partida, as equipes fizeram um duelo equilibrado, sem grandes chances de gol. O Brasil até teve mais presença ofensiva, mas encontrou dificuldades para levar perigo. Os argentinos, também discretos, aproveitaram os espaços cedidos e construíram a vitória, que deixa a seleção albiceleste na liderança da competição, muito próxima da classificação para o Mundial sub-20, com sete pontos.

Brasil segue com quatro pontos, na quarta colocação, tendo sido ultrapassado pela Colômbia, que venceu o Peru por 3 a 1 e soma cinco pontos. Na próxima quarta-feira, a seleção entra em campo contra os peruanos, no estádio Centenário, às 17h50 (de Brasília). Os argentinos jogam em seguida, contra o Paraguai, enquanto Uruguai e Colômbia fecham a quarta rodada.

Com o tempo acabando, o nervosismo aumentou. O Brasil avançou mais, e a Argentina começou a ter espaço para contra-ataques. Foi assim que surgiu o primeiro gol: em jogada rápida, Maximiliano Rolón foi lançado nas costas da defesa e tocou na saída de Marcos, aos 41 minutos. Aos 44, Contreras, de cabeça, definiu o triunfo.

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