O Shakhtar Donetsk viveu um
dia de pesadelo nesta quarta-feira. Se enfrentar o poderoso Bayern de Munique
na Alemanha já era um problema suficientemente grande, a equipe ucraniana ainda
jogou com um a menos desde os dois minutos do primeiro tempo. O zagueiro Kucher
levou vermelho direto por falta em Götze na área e protagonizou a expulsão mais
rápida da história da Liga dos Campeões, superando Herrera, do Porto, que foi
mandado para o vestiário aos seis minutos do jogo contra o Zenit, na última
temporada. O time bávaro aproveitou a bobeada, jogou sem pena, goleou por 7 a 0 e
confirmou a classificação para as quartas de final da Champions.
O
Shakhtar está investindo bastante em contratações, tem brasileiros promissores,
mas perto do Bayern parece um time de Liga Europa. A superioridade alemã era
evidente antes da expulsão de Kucher, por pênalti em Götze, aos dois minutos do
primeiro tempo. Müller cobrou e fez 1 a 0. Os bávaros passaram a primeira
metade da partida praticamente toda no setor ofensivo. O jogo fluía, a rápida
troca de passes era facilitada por uma marcação sem firmeza. A desvantagem
numérica em campo forçou os ucranianos a desistirem completamente dos
contra-ataques.
O Bayern, entretanto,
não foi perfeito. A equipe alemã poderia e deveria ter feito mais gols. Estava
muito fácil. Mas os meias falhavam nas finalizações e, principalmente, no
último passe. Para piorar, Robben foi substituído aos 18 minutos por lesão na
coxa direita. O ataque sentiu, e a pressão não foi mais a mesma. Coube ao
zagueiro Boateng, aos 33 minutos, fazer o segundo aproveitando sobra de chute
de Lewandowski defendido pelo goleiro.
O Shakhtar voltou do
intervalo mais abatido e a equipe alemã promoveu um massacre nas primeiras
jogadas, nocauteando definitivamente o oponente. Aos três minutos, Ribéry
tabelou com Alaba, entrou na área com espaço e tranquilidade, e chutou cruzado
para marcar o terceiro. Müller fez o quarto três minutos depois. O francês
cruzou, Lewandowski ajeitou para trás, e o alemão, sem marcação, chutou do meio
da área.
Os ucranianos tiveram
apenas uma boa oportunidade em toda a partida. Luiz Adriano, ignorado por Dunga
na convocação para os amistosos da Seleção contra França e Chile, quase
diminuiu ao concluir cruzamento da direita. E ponto final para o Shakhtar. Até
a dupla de zaga bávara conseguiu balançar a rede no mesmo jogo. Badstuber, de
cabeça, fez o quinto. Ironicamente, e apesar da goleada, o camisa 9, a
referência do ataque estava passando em branco. Mas Lewandowski também
participou da festa e foi o dono do sexto.
A goleada da seleção
alemã por 7 a 1 sobre a seleção brasileira foi a partida emblemática da
conquista alemã na Copa do Mundo do ano passado. O jogador-símbolo foi Götze,
autor do gol do título. O meia fez o sétimo sobre o Shakhtar. Diante de uma
defesa completamente abalada mentalmente, o jogador recebeu na área, dominou,
girou, pensou e chutou sem esforço para confirmar: 7 a 0.
Retirado
do globoesporte.com
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