terça-feira, 30 de junho de 2015

Argentina goleia e está na final da Copa América

"É terrível o que está me custando para marcar um gol", desabafou Lionel Messi recentemente. Nesta Copa América, em especial, o craque não tem conseguido fazer o que mais sabe, balançar as redes, e se surpreende com isso. Ele se vira, ainda assim, com outra de suas facetas: as assistências. Foram três na goleada de 6 a 1 sobre o Paraguai, nesta terça-feira, no Estádio Municipal, em Concepción, suficiente para encaminhar a classificação argentina para a decisão.
Fora o show.
A briga pelo título acontece no próximo sábado, contra o Chile, às 17h (de Brasília), no Estádio Nacional, em Santiago.
Messi, que vinha pendurado, passou 'ileso' à arbitragem do brasileiro Sandro Meira Ricci e é presença mais do que confirmada no clássico.
Mais um motivo para preocupação dos donos da casa.
Um em dois, na verdade.
Falar em Messi em gramados chilenos é falar ao mesmo tempo de Javier Pastore, o seu melhor 'sócio' em campo e possivelmente uma das das melhores sacadas de Tata Martino. Juntos, os dois mantêm uma sintonia que empurra a Argentina em sua caminhada para pôr fim a uma seca de 22 anos sem título com o seu time principal.
Desde a Copa América de 1993.
Faz tempo.
Até por isso, não dá para fazer hora: em cobrança de falta de Messi, Rojo pegou a sobra na área e, no chão, chutou com a perna esquerda para abrir o placar aos 14 minutos. Os paraguaios, que vinham bem em campo, sumiram, então, da partida.
GETTY
Argentina atropelou o Paraguai na semifinal
Argentina atropelou o Paraguai na semifinal
Messi, não: fez excelente jogada pelo meio e enfiou para Pastore, sozinho, bater cruzado e amplicar aos 26.
Estava fácil, fácil até demais e os argentinos relaxaram. Quase se complicaram.
O novo reforço palmeirense Lucas Barrios, que entrou no lugar de Roque Santa Cruz, lesionado, aproveitou saída de bola equivocada da defesa adversária e passe de cabeça de Haedo Valdez para descontar com forte finalização da entrada da área, aos 42. Romero ainda tocou na bola. Antes da ida para o intervalo, Bobadilla, que substituiu Derlis González, também contundido, teve excelente chance e mandou por cima.
A reação paraguaia ficou nisso.
Na volta dos vestiários, logo no primeiro minuto, os argentinos puxaram contra-ataque e Pastore abriu para Di María, na esquerda, superar Justo Villar e praticamente sacramentar o resultado.
O golpe de misericórdia veio aos seis, em lindo lance de Messi, que deixa a marcação 'na saudade' e entrega para Pastore fazer outro. O meia do Paris Saint-Germain bateu em cima de Villar. Di María pegou o rebote com o gol vazio e acabou com qualquer esperança do outro lado. Ele ainda cruzou aos 34 para Sergio Aguero fazer o quinto. Higuain também fez o seu em seguida.
O público foi de 20.205 mil pessoas no Estádio Municiapl.
Com gastroenterite, Ezequiel Garay foi desfalque entre os comandados de Martino e viu o experiente Martin Demichelis substitui-lo.
Os paraguaios ficarão sem caminhonete como 'prêmio de consolação' dessa vez. O país enfrenta o Peru na disputa do terceiro lugar, também em Concepción, na próxima sexta-feira.
A rivalidade entre Argentina e Chile, por sua vez, terá outro capítulo no sábado.
retirado do site espn.com.br

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Chile vence Peru e está na final da Copa América

O sonho vive. No sábado, o Chile poderá, enfim, conquistar pela primeira vez a Copa América, e justamente diante dos seus torcedores. Na noite desta segunda-feira, a equipe comandada por Jorge Sampaoli contou com uma atuação inspirada do atacante Eduardo Vargas, ex-Grêmio e agora artilheiro da competição com quatro gols, para derrotar o rival Peru pelo placar de 2 a 1, no Estádio Nacional de Santiago, e avançar à decisão do torneio.
Os dois tentos de Vargas garantiram o Chile pela primeira vez na decisão em quase 30 anos. A última vez que os chilenos estiveram na disputa pelo título foi em 1987, quando a Roja perdeu para o Uruguai, o maior campeão da história da Copa América com 15 taças obtidas.Uma das peças importantes de Sampaoli no esquema chileno, Eduardo Vargas assumiu para si a responsabilidade no grande compromisso da equipe até aqui. Mesmo convivendo com a sombra das estrelas Alexis Sánchez e Arturo Vidal, o ex-gremista anotou os dois gols; o segundo, em um momento de tensão, logo depois de Gary Medel, contra, empatar para os peruanos.
Agora, mais próximo do sonho, o Chile já pensa no sábado. A partir das 17h (de Brasília), Sampaoli e os seus comandados jogarão 90 minutos por um sonho. O adversário sai nesta terça-feira, quando Argentina e Peru decidem, a partir das 20h30, o outro finalista da Copa América 2015.
Um jogo digno de ‘clássico do Pacífico'
Muitos no Brasil ignoram, mas a rivalidade entre os dois países tornou o duelo semifinal ainda mais interessante. Precisou de apenas três minutos para os ânimos se exaltarem: Zambrano e Vidal se estranharam na linha de fundo, e até sobrou um braço da estrela chilena no rosto do defensor peruano.
GETTY IMAGES
Eduardo Vargas comemora o primeiro gol chileno diante dos peruanos
Vargas comemora com Aranguiz: o Chile está na final
Diante do Chile, o time do Peru não se intimida. Tanto que a primeira grande oportunidade de gol veio aos 9min, com a equipe de Ricardo Gareca. Guerrero não desistiu de um cruzamento mal executado, recuperou a bola e mandou de novo para a área. Farfán tocou de cabeça e viu a bola tocar na trave.
O melhor momento peruano acabou interrompido aos 20min. Zambrano, o mesmo que se envolveu em uma confusão com Vidal, deixou o pé nas costas de Aranguiz e recebeu o cartão vermelho. A partir de então, o Chile resolveu se impor, algo não ocorrido no clássico do Pacífico.
Aos 27min, por exemplo, Valdivia recebeu passe de Alexis Sánchez e finalizou com categoria; para azar do ex-meia do Palmeiras, a bola passou próxima da trave de Gallese. Ainda antes do final da primeira etapa, Vargas recebeu lindo passe de Valdivia dentro da área e chutou. Advíncula se jogou na trajetória do arremate e evitou o primeiro gol chileno.
A pressão se tornou insustentável, e o Peru não conseguiu segurar os donos da casa. Aos 42min, Alexis Sánchez cruzou para a área na direção de Aranguiz. O jogador do Inter fez um inteligente corta-luz e viu a bola atingir a trave. Eduardo Vargas, que passou pelo outro grande time do Rio Grande do Sul, arrematou e anotou um ‘chorado' gol chileno.
A vantagem no marcador e também no número de jogadores em campo não tornou o Chile incontestável no gramado. Pelo contrário. O Peru de Ricardo Gareca mostrou-se valente e desafiou os donos da casa como ninguém havia desafiado até aqui na Copa América. Tanto que os peruanos acabaram premiados.
Quando o relógio apontava 15min, Guerrero descolou lindo passe e achou Advíncula na ponta direita. O ala cruzou para a área na direção de Carillo, mas Medel interceptou o cruzamento. Para sorte dos peruanos, o toque do zagueiro chileno tomou a direção do gol e enganou o goleiro Bravo.
A infelicidade de Medel tornou o Estádio Nacional um ambiente de tensão. Em nenhum momento até aqui, o Chile esteve tão próximo do perigo. As dúvidas e questionamentos sobre a real capacidade do time de Sampaoli, contudo, acabaram nos pés de Eduardo Vargas.
Marcação adiantada, pressão e bola recuperada dos pés de Guerrero. Aos 18min, Vargas, de muito longe, não pestanejou: arriscou uma bomba, surpreendeu o goleiro Gallese e colocou o Chile na decisão. O sonho da Roja segue vivo; ainda mais vivo.
retirado da espn.com.br

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Argentina vence Colõmbia nos penaltis e está na semifinal

David Ospina bem que tentou (e como tentou!). O goleiro do Arsenal deixará Viña Del Mar depois de uma das grandes atuações da carreira. Entretanto, a Argentina foi quem comemorou. Com uma vitória por 5 a 4 nos pênaltis - depois de um empate sem gols na noite desta sexta-feira -, a equipe de Lionel Messi e companhia superou o sufoco - e a atuação inspirada do camisa 1 adversário - para bater a Colômbia e avançar à semifinal da Copa América de 2015.
O empate de 0 a 0 teve o goleiro colombiano como destaque. Ospina parou Messi, Di María e companhia para forçar a decisão nas penalidades. No desempate, talvez o segundo jogador mais decisivo do elenco alviceleste apareceu para se redimir, e justamente em um dia mais do que especial.
Carlos Tevez. Vilão na Copa América de 2011 ao perder o pênalti que decretou a eliminação nas quartas de final para o Uruguai, diante do público argentino, o atacante definiu uma maluca decisão alternada. Se Muriel e Biglia erraram na primeira contagem, Zuñiga, Rojo e Murillo protagonizaram erros grotescos nos momentos mais decisivos da disputa.
Foi aí que apareceu Tevez. Anunciado como novo reforço do Boca Juniors durante o confronto desta noite desta sexta-feira, Carlitos optou pela segurança da cobrança no meio do gol, venceu um imparável Ospina e botou a Argentina na semifinal. O goleiro brilhou, mas o novo reforço xeneize foi quem sorriu.
Classificada depois de 90 minutos e uma estressante disputa por pênaltis, a equipe do técnico Gerardo Martino encara na semifinal da Copa América o vencedor do confronto entre Brasil e Paraguai, que se enfrentam neste sábado, às 18h30 (de Brasília), em Concepción.
Ospina, Ospina e Ospina
GETTY IMAGES
Ospina fez uma defesa inacreditável diante de Lionel Messi
Ospina fez uma defesa inacreditável diante de Messi
O dia de 26 de junho marcou a grande noite da Argentina na Copa América. Dona de atuações criticáveis, a atual vice-campeã mundial se impôs de maneira soberana diante da Colômbia. Durante todos os 90 minutos, a movimentação ofensiva, a posse de bola e as jogadas individuais eram dos argentinos; no entanto, um homem se colocou a frente disso tudo.
Se os argentinos atuaram em seu melhor nível diante da Colômbia, David Ospina terminou a noite com uma das melhores exibições da carreira. O goleiro colombiano protagonizou o duelo de uma forma capaz de minimizar os feitos de Lionel Messi, Ángel Di María e Sergio Aguero, que, enfim, apresentaram-se juntos e de maneira envolvente na Copa América do Chile.
Logo aos 6min, a Argentina assustou: Di María avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Javier Pastore. O meia do Paris Saint-Germain, como um homem surpresa, tocou de primeira e obrigou o goleiro colombiano a protagonizar a primeira grande defesa da noite Viña Del Mar.
As jogadas com Di María se mostraram as mais perigosas para o gol colombiano. Para azar argentino, contudo, Ospina estava inspirado e com sorte. Aos 23min, por exemplo, Aguero aproveitou cruzamento do meia do Manchester United e tocou de cabeça. A bola caprichosamente foi para fora.
Dois minutos depois, o lance mais emblemático. Depois de cruzamento da direita, Aguero se antecipou e tocou no contrapé de Ospina, que, com os pés, parou o camisa 11 argentino. Na sobra, Lionel Messi, completamente sozinho, tocou de cabeça com a ideia de apenas estufar as redes, mas o goleiro colombiano ressurgiu de maneira espantosa, espalmou e evitou o gol.
Antes do fim da primeira etapa, Ospina ainda trabalhou de forma importante aos 37min, após cortar lance de Zapata, que por pouco não marcou contra o próprio patrimônio. A noite já se mostrava inesquecível para o goleiro.
GETTY IMAGES
Messi sofreu com a marcação colombiana e, especialmente, com o goleiro Ospina
Messi teve a sua melhor atuação na Copa América
A pressão se tornou ainda maior na segunda etapa. Era um trabalho de ataque contra defesa; ou melhor, ataque contra Ospina. Se aos 22min, Zapata obrigou Romero a fazer a primeira intervenção sobre o ataque colombiano, o goleiro do Arsenal protagonizou a parte final do duelo e encerrou uma atuação épica.
Aos 33min, a sorte apareceu de novo: Banega chutou de longe e carimbou o travessão. Dois minutos depois, Di María cobrou escanteio na medida para Nicolás Otamendi, que desviou forte de cabeça e acertou o travessão. A bola ainda correu a linha do gol até ser afastada por Murillo.
Pressão, pressão e pressão. A Argentina acuou a equipe adversária no campo defensivo e pressionou. A respiração do torcedor acelerou, a calma acabou, mas, no fim de tudo, veio o alívio: aos 49min, quando Ospina cortou cruzamento de escanteio e ficou com a bola nas mãos. Não havia outra melhor maneira de encerrar esse grande duelo do que esta.
retirado da espn.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Peru vence Bolívia e está nas semifinais

Paolo Guerrero, no más. A seleção do Peru precisou apenas do novo centroavante do Flamengo para garantir passagem para a semifinal da Copa América de 2015. Na noite desta quinta-feira, o ex-corintiano anotou três gols e comandou a classificação da equipe comandada por Ricardo Gareca diante da Bolívia: vitória por 3 a 1, em duelo realizado na cidade de Temuco.
Os três gols mudaram a sorte de Guerrero na Copa América. Em jejum no torneio e já criticado pelo desempenho, o camisa 9 surgiu justamente na primeira decisão para os peruanos. Com o hat-trick, o centroavante se tornou o artilheiro da competição ao lado do chileno Arturo Vidal, que passou em branco no duelo de quartas de final contra o Uruguai, disputado na última quarta.
O Chile de Vidal, aliás, é o próximo adversário do Peru na Copa América. Pela semifinal na segunda edição consecutiva, a equipe alvirrubra encarará os donos da casa na próxima segunda-feira, às 20h30 (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago. Há quatro anos, os peruanos caíram nesta fase para o campeão Uruguai, de Luís Suárez e Diego Forlán.
Já a Bolívia, que terminou consolada pelo gol do ex-cruzeirense Marcelo Moreno, permanece em jejum mais uma vez. Depois de passar de fase pela primeira vez desde 1997, quando terminou com o vice-campeonato, a equipe repete a participação de 1995, no Uruguai, onde foi eliminada justamente nas quartas de final.
Guerrero ‘estreia' na Copa América; azar da Bolívia
A Bolívia entrou esperançosa em Temuco: encararia um Peru que ainda não convencia, com um Paolo Guerrero pouco inspirado em gramados chilenos. Para azar de Marcelo Moreno e companhia, o mais novo reforço do Flamengo, enfim, 'estreou' de forma convincente na Copa América.
Guerrero precisou de apenas 20 minutos para balançar a rede pela primeira vez. O meio-campista Vargas avançou pela esquerda e cruzou na medida para o camisa 9, que se antecipou ao zagueiro boliviano e tocou de cabeça (ombro?) para dentro da rede boliviana.
A vantagem fortaleceu a equipe de Ricardo Gareca. Bem postado, o Peru controlou o jogo, impediu a Bolívia de reagir e ainda aumentou o placar antes do intervalo. Dois minutos depois de abrir o marcador, Guerrero recebeu novo lançamento em profundidade e bateu colocado, inapelável.
O 2 a 0 ‘matou' a Bolívia. A eficiência peruana derrubou o esquema montado pelo técnico Mauricio Soria, que procurava segurar o jogo e explorar ocasiões esporádicas para ameaçar a meta defendida por Gallese.
Tranquilo em campo, o time peruano realmente ‘matou' a Bolívia na segunda etapa. Na verdade, o próprio selecionado boliviano se complicou. Aos 29 minutos, Paolo Guerrero interceptou passe na intermediária adversária, avançou sozinho e tocou na saída do goleiro Quiñonez.
A Bolívia, sem qualquer esperança de reação, pelo menos conseguiu deixar Temuco honrada. Quando restavam pouco mais de cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, Marcelo Moreno cobrou pênalti no meio do gol, deslocou Gallese e definiu o marcador.
retirado da espn.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Chile vence Uruguai e se classifica para as semifinais

Um sufoco. Uma noite de extremo sofrimento. O final, para felicidade de todo um Estádio Nacional, foi chileno. A geração de ouro do país está na semifinal da Copa América de 2015. Com um gol de Maurício Isla na parte final do jogo, a Roja deu fim a quase 90 minutos de angústia do público, venceu o Uruguai pelo placar de 1 a 0 e garantiu passagem para a semifinal da competição.
Diante de um valente e 'cascudo' time uruguaio, o Chile dominou a bola e criou. Entretanto, pouco chutou. Quando, enfim, testou o goleiro Fernando Muslera, foi recompensado. Depois de o goleiro cortar cruzamento, a bola parou nos pés de Jorge Valdivia. O palmeirense ajeitou e tocou de lado na medida para Isla soltar a bomba, estufar a rede e, depois de 81 minutos de jogo, decretar o resultado.
Classificado para a semifinal da Copa América, o Chile aguarda o vencedor do duelo entre Bolívia e Peru, que entram em campo nesta quinta-feira, para saber com quem será o embate por uma vaga na decisão. Dos sete times vivos no torneio, os chilenos são os únicos que ainda não conquistaram a competição mais antiga do futebol sul-americano.
Ainda sem sentir o gosto da glória, o Chile quebrou um incômodo jejum. A vitória diante do Uruguai significou a primeira passagem da Roja para uma semifinal desde 1999, quando caiu justamente para os uruguaios, nos pênaltis.
A classificação desta quarta-feira saiu no sofrimento e com polêmica - e muitas reclamações dos uruguaios. Depois de um primeiro tempo no qual controlou o jogo e barrou no eficiente esquema armado por Óscar Tabárez, o Chile cresceu na segunda etapa, especialmente depois de um lance responsável por revoltar o time Celeste.
REUTERS
Cavani se irritou com Jara, que provocou a expulsão
Cavani se irritou com Jara, que provocou a expulsão
Grande estrela do atual campeão da Copa América, Edinson Cavani recebeu o cartão vermelho do árbitro Sandro Meira Ricci. O brasileiro amarelou o atacante do PSG após discussão com auxiliar e levantou a segunda advertência depois de o centroavante reagir a uma provocação, no mínimo, indelicada, de Jara.
O camisa 21 do time de Tabárez, que sofre com graves problemas pessoais (o pai do atleta se envolveu em um grave acidente automobilístico), não aceitou sofrer o castigo por conta de uma provocação e precisou ser contido pelos companheiros antes de deixar o campo.
Com um a mais em campo, o Chile ganhou ainda mais espaço. A pressão aumentou, e o Uruguai, enfim, cedeu. Aos 36min, Muslera cortou mal cruzamento e a bola sobrou nos pés de Valdivia. De frente para o gol, o meia do Palmeiras preferiu apenas tocar de lado para Isla. O ala-direito arrematou firme, de pé direito, no canto esquerdo do goleiro rival, e fez o Estádio Nacional explodir.
A vantagem permitiu ao Chile jogar mais solto. Por outro lado, o Uruguai não escondeu a frustração. Antes do fim do jogo, o lateral Fucile deu um carrinho em Alexis Sánchez e ainda foi expulso. Nada que tenha atrapalhado a festa chilena. O sonho pelo título inédito segue vivo para a Roja.
retirado do espn.com.br

sábado, 20 de junho de 2015

Uruguai e Paraguai empatam pela Copa América

Na reedição da final da última Copa América, ninguém levou a melhor. Podendo até perder por diferença mínima, o atual campeão Uruguai empatou com o já classificado Paraguai por 1 a 1, gols de José Giménez e Lucas Barrios, ambos de cabeça no primeiro tempo ainda. Na terceira colocação do Grupo B, com quatro pontos, a Celeste enfrenta os anfitriões chilenos na abertura da próxima fase, quarta-feira, às 20h30 (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago. 
Isso se os eliminados jamaicanos não aprontarem contra a também garantida antecipadamente Argentina, no complemento da rodada. Os guaranis estão provisoriamente em primeiro, com cinco, um à frente da seleção de Messi.
Quem não teve muitos motivos para comemorar foi Cavani. Durante os 90 minutos, o camisa 21 sofreu no ataque uruguaio. Sem o seu companheiro Suárez, fora da Copa América por causa da suspensão pela mordida no italiano Chiellini no Mundial de 2014, só teve duas chances boas para concluir. Mas, sem marcação na área, deu um chute que passou raspando a trave e outro nas mãos do goleiro. Continua zerado no torneio.
Dou outro lado, Lucas Barrios não teve do que reclamar. Titular na vaga de Roque Santa Cruz, o novo reforço do Palmeiras deixou de novo sua marca. Pouco antes do intervalo, mostrou oportunismo ao se deslocar dentro da área para fazer seu segundo gol no torneio e dar tranquilidade ao Paraguai. Aos 26 minutos da etapa final, pediu para sair, sentindo câimbras.
As duas equipes, no entanto, terão com que se preocupar durante a semana. Isso porque Richard Ortiz e Álvaro Pereira desfalcam Paraguai e Uruguai, respectivamente, nas quartas de final. Ambos foram punidos com o segundo cartão amarelo que suspende automaticamente.
retirado do globoesporte.com

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Equador vence México pela Copa América

Na abertura da terceira rodada da Copa América, o Equador venceu o México por 2 a 1 nesta sexta-feira. Os atacantes Bolaños e Enner Valencia foram os responsáveis pela vitória com um gol cada, enquanto Raúl Jimenez descontou. O resultado eliminou os mexicanos da competição.
Então lanterna do grupo A, o Equador somou seus três primeiros pontos e precisa esperar as definições das chaves seguintes para saber se irá conseguir a classificação como um dos melhores terceiros colocados. Com dois pontos, o México, que veio para o torneio com um time misto, guardando suas principais estrelas para a Copa Ouro, é o último colocado do grupo e está assim fora da disputa.
Bolívia e Chile, que dividiam a liderança da chave com quatro pontos cada, se enfrentaram ainda nesta sexta-feira. Os chilenos não tomaram conhecimento do adversário e golearam por 5 a 0, terminando assim na primeira posição. 
O jogo
O Equador já começou o jogo pressionando, e Bolaños teve uma grande chance de abrir o placar no primeiro minuto de jogo, mas o chute parou em Corona. Aos 23, foi a vez dos mexicanos assustarem com Vuoso, que roubou a bola de Paredes, cortou o zagueiro e bateu colocado para fora.
O gol que abriu o placar saiu aos 25 minutos. Em contra-ataque, os equatorianos invadiram a área e Valencia bateu cruzado. A bola desviou na zaga e ficou na medida para Bolaños empurrar para o gol.
A segunda etapa começou e o Equador ampliou em mais uma saída de bola errada da zaga mexicana. Bolaños recebeu e deixou Valencia na cara do gol. O atacante do West Ham, destaque na Copa do Mundo, tocou na saída do goleiro e deixou o jogo em 2 a 0.
Em situação difícil, o México partiu para cima e conseguiu um pênalti aos 25 minutos, quando o juiz apontou infração de Achiller em Ayala. Atacante do Atlético de Madri, Raúl Jimenez cobrou com precisão e diminuiu o placar.
Apesar de estar em vantagem, o Equador seguia atacando e tinha boas possibilidades, mas errava no momento decisivo. No fim, os mexicanos ainda pressionaram, mas não conseguiram o empate que ainda manteria a seleção com alguma chance.
retirado do espn.com.br

terça-feira, 16 de junho de 2015

Paraguai vence Jamaica com gol bizarro

Com um dos gols mais bizarros do ano, o Paraguai alcançou nesta terça-feira a sua primeira vitória na Copa América de 2015. No estádio da cidade de Antofagasta, a equipe superou a Jamaica por 1 a 0, pela segunda rodada do grupo B da competição. 
Benítez foi o autor do "gol pixotada". Aos 36 minutos do primeiro tempo, Victor Cáceres fez o lançamento. O goleiro Kerr tentou se antecipar e cabeceou de primeira. Mas a bola pegou no joelho do atacante paraguaio, encobriu o jamaicano e morreu no fundo da rede.
A joelhada matadora foi bem comemorada pelos paraguaios. Ao arqueiro Kerr, só restou soltar um grito de raiva.
Simplesmente bizarro.
A cena, um tanto insólita, garantiu aos paraguaios a lidera provisória da chave. O time comandado por Ramón Diaz está com quatro pontos, mas pode ser ultrapassado pela Argentina (terceira com um ponto) ou pelo Uruguai (que está na segunda posição, com três pontos). Derrotada pela segunda vez, a Jamaica segura a lanterna com zero ponto.
O triunfo também fez justiça aos números do jogo. O lado vencedor foi mais incisivo no ataque e finalizou 14 vezes na meta adversária - seis certas, oito erradas. A Jamaica tentou apenas quatro chutes, sendo apenas um correto.
As equipes voltam a campo no próximo sábado. O Paraguai enfrenta o Uruguai às 16h, enquanto os jamaicanos, ainda com chances de classificação, encaram os argentinos às 20h (horários de Brasília). 
retirado de espn.com.br

domingo, 14 de junho de 2015

Venezuela surpreende e vence Colômbia

Faltou futebol. De James Rodríguez. De Falcao García. De toda a Colômbia. Uma das favoritas ao título da Copa América, a seleção de José Pékerman estreou mal na Copa América, em merecida derrota para a Venezuela, neste domingo, por 1 a 0, no Estádio El Teniente, em Rancagua, pela abertura do Grupo C. Rondón, de cabeça, marcou o gol que deu apenas a quinta vitória à Vinotinto em 52 jogos na história da competição.
A Colômbia ainda decepcionou sua torcida, que invadiu a pequena cidade colombiana e animou as ruas desde as primeiras horas da manhã. Foram cerca de dez mil colombianos entre os 12.387 presentes. A expectativa é que ainda mais estejam no Monumental, quarta-feira, às 21h (de Brasília), para um confronto agora praticamente decisivo com o Brasil. Se perder - e a Venezuela somar pelo menos um ponto contra o Peru, em Val Paraíso, na quinta, estará precocemente eliminada.
Venezuela joga, Colômbia assiste
Havia uma torcida enorme, certamente mais de 10 mil colombianos agitando Rancagua desde as primeiras horas de domingo. Mas ter apoio maciço das arquibancadas, algo próximo a 90%, não chegou nem perto do suficiente para a Colômbia em seus primeiros 45 minutos na Copa América.
Era preciso jogar. E quem o fez foi a Venezuela. O técnico Noel Sanvicente armou um time compacto, procurando anular o midiático ataque colombiano. Falcao García e Carlos Bacca, dois centroavantes, pouco renderam juntos - o ex-jogador do Manchester United teve uma única chance em reposição de Ospina, mas falhou ao concluir por cima. James, a grande estrela da companhia, esteve completamente sumido. Apenas Cuadrado mereceu menção positiva, mais por tentar do que propriamente acertar.
Do outro lado, a Venezuela aos poucos foi afastando sua fama de azarão. Dominou o meio-campo e colocou o goleiro para trabalhar em duas oportunidades. Primeiro, com Vargas, em chute cruzado. Depois, com Guerra, num bonito voleio. Definitivamente desceu mais satisfeita para o intervalo, ainda que sem marcar.
Rondón coloca justiça no placar
A Colômbia voltou mais aguerrida. Em minutos já havia finalizado mais que em todo o primeiro tempo, com Sánchez e James, de fora da área. Houve mudança de postura, não de jogadores. Ou seja, os problemas de ligação e movimentação continuavam.
Para piorar: a defesa não apresentava segurança. Rondón, companheiro de Hulk no Zenit, acertou o travessão em cabeçada. Em seguida, numa rápida cobrança de lateral, o atacante novamente foi acionado – e não perdoou. Bola no canto de Ospina e 1 a 0.
Pékerman, então, iniciou suas substituições. Pôs mais dois atacantes em campo, outro meia. Foi para cima, criou algumas chances, com um James um pouco mais participativo. Só não houve tempo nem pontaria para evitar a derrota. A Colômbia volta à Santiago ainda mais pressionada para enfrentar o Brasil.
retirado do globoesporte.com

sábado, 13 de junho de 2015

Uruguai estreia com vitória na Copa América

Se na véspera a preocupação dos técnicos das duas equipes era mostrar que não existe mesmo mais bobo no futebol, neste sábado ficou comprovado que ainda tem muito jogo chato e feio. Adjetivos normalmente usados pelas crianças para mostrar que não gostam de algo, servem perfeitamente para qualificar a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Jamaica, neste sábado, no Estádio Regional de Antofagasta, pela primeira rodada do Grupo B da Copa América. Assistidos por um público de 8.653 torcedores, com o pequeno chileno Cristóbal Videla, de 8 anos, sentado tranquilamente na tribuna destinada aos jornalistas, os maiores e atuais campeões do torneio decepcionaram diante de um adversário muito mais fraco tecnicamente, porém, com bastante força física e sem medo de ser feliz.
Ambas as seleções voltam a jogar na terça-feira. O Uruguai viaja até La Serena para fazer o maior clássico da primeira fase, contra a Argentina, às 20h30 (de Brasília), enquanto a Jamaica permanece em Antofagasta e tenta se recuperar diante do Paraguai, mais cedo, às 18h.
Cristóbal se divertiu pouco no primeiro tempo. Mais animados devem ter ficado os jamaicanos. Conseguiram jogar de igual para igual, quase dividiram a posse de bola (41% a 59%), tiveram quase tantas finalizações quanto o Uruguai (quatro contra três) e desarmaram mais até (13 contra 11). Resultado foi que os atuais campeões ficaram de certa forma até acuados em certos momentos, recuando cinco para frente dos quatro da zaga, deixando apenas Cavani à frente para puxar os contra-ataques. E o goleador pouco apareceu.
Duwayne e Godin Uruguai x Jamaica (Foto: AP )Duwayne disputa a bola com Godin (Foto: AP )
Apertado para ir ao banheiro, Cristóbal aproveitou para se aliviar no intervalo. Voltou mais relaxado, e o Uruguai, um pouco mais solto. Com uma postura mais ofensiva, a Celeste conseguiu logo que o menino chileno soltasse o grito de gol da garganta. Aos cinco, Rolán fez boa joada pela esquerda do ataque e sofreu falta. Em jogada ensaiada, Lodeiro cobrou, Giménez desviou de cabeça para o meio, e Cristian Rodríguez, ex-Grêmio, completou na pequena área.
O gol não chegou a animar tanto o menino Cristóbal. Só os jamaicanos é que tiveram que trabalhar mais ofensivamente. Forçados a sair para buscar o empate, quase chegaram ao gol em cinco lances: em falha de Muslera que Barnes quase aproveita, em duas cabeçadas e numa cobrança de falta de Lawrence que o goleiro uruguaio tirou com a ponta dos dedos.
Cristóbal não se empolgou com a Jamaica, tampouco com o Uruguai. Acuado, o atual campeão se limitou a defender, esperando o apito final. Animação mesmo, só do resto da torcida. A cada vez que a bola era chutada para a arquibancada, era jogada de um setor ao outro, para ser companheira em selfies.
Uma criança com a camisa do Chile chegou a invadir o campo nos acréscimos, para cumprimentar o uruguaio Godín. Não era o pequeno Cristóbal. Da tribuna de imprensa, ele mostrou sua decepção com o que poderia ser uma baita diversão, mas que acabou sendo meio bobo, feio e chato.
retirado do globoesporte.com

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Brasil vence amistoso contra Honduras

Foram 45 minutos de Neymar. Não exatamente aquele Neymar com que os brasileiros estão acostumados, que parte para cima da marcação, mas um Neymar talvez ainda em ressaca pelo título da Liga dos Campeões com o Barcelona. O atacante entrou no intervalo da partida e teve atuação apagada na vitória de 1 a 0 da seleção em amistoso contra Honduras, nesta quarta-feira, no Beira Rio.
Foi o último teste antes da viagem para a Copa América, no Chile.
Na véspera do jogo, Dunga fez mistério e preferiu não divulgar a escalação.
O suspense tinha motivo de ser: além de deixar Neymar no banco, o comandante tetracampeão mundial sacou Elias e Diego Tardelli, titulares no último domingo, contra o México, e deu uma chance para Casemiro e Roberto Firmino entre o titulares.
A aposta em Firmino foi recompensada.
O destaque do Hoffenheim, que assegurou o seu lugar na Copa América com dois gols e uma assistência em amistoso, mostrou mais uma vez que a sua estrela brilha com a seleção: aos 32 minutos do primeiro tempo, Phillipe Coutinho abriu para Filipe Luis, que invadiu a área e apenas rolou para Firmino abrir o placar.
O Brasil começou o jogo disciplicente, em marcha lenta e com dificuldade na troca de passes. Somente a partir da metade da etapa inicial, sobretudo, com Coutinho, o time conseguiu construir jogadas e ameaçar o gol do hondurenho Valladares.
GETTY
Jogadores da seleção brasileira comemoram gol
Jogadores da seleção brasileira comemoram gol
Foram pelo menos três boas chances.
A primeira delas com David Luiz completando cruzamento na área em cobrança de falta ensaiada com Willian; depois, em combinação entre Coutinho e Firmino que o atacante finalizou para boa defesa adversária; e, por fim, em lance individual de Willian, com direito a drible da vaca, que ficou na trave.
Na volta do intervalo, Dunga, enfim, atendeu aos pedidos da torcida e mandou Neymar a campo.
Com o craque do Barcelona no gramado, Honduras curiosamente cresceu.
Em falha na saída de bola, os centro-americanos quase deixaram tudo igual em chute de Najar que raspou a trave, aos quatro minutos. Logo em seguida, outra oportunidade: Martínez cobrou falta na área, Filipe Luis tentou o corte, mas a bola bateu nas costas de Firmino e sobrou para Lozano, que girou e chutou, mas mandou para fora.
A resposta veio somente depois dos 15 minutos, com Fred e Neymar, na entrada da área.
Douglas Costa ainda fez boa jogada e arrancou grito de gol no fim, mas ficou nisso.
A equipe deixou o gramado sob vaias.
A seleção faz o seu último treino nesta quinta-feira em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, antes da viagem para o Chile na sexta-feira.
Os comandados de Dunga estão no grupo da Copa América, ao lado de Peru, Venezuela e Colômbia. A estreia será contra os peruanos, no próximo domingo, dia 14, em Temuco.
retirado do espn.com.br

Brasil ganha do Uruguai nos penaltis e avança as quartas

Se o futebol fosse uma ciência exata, o Brasil não teria sofrido tanto para se classificar para as quartas de final do Mundial Sub-20. A vaga viria no tempo normal, com uma vitória por boa margem. Mas o rival do outro lado nesta quinta-feira, no estádio Taranaki, em New Plymouth, era o Uruguai, que não se entrega. Após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o triunfo brasileiro só veio nos pênaltis: 5 a 4. 
Na próxima fase, o Brasil enfrentará Portugal. O jogo acontecerá no sábado, às 22h (de Brasília), em Hamilton. Os lusitanos avançaram após derrotar a anfitriã Nova Zelândia por 2 a 1, também nesta quinta-feira. 
O Brasil jogou bem. Não entrou em momento algum na estratégia de guerrilha do Uruguai, colocou sempre a bola no chão e soube neutralizar as ações ofensivas do rival. A Celeste, que não conseguia articular nada no ataque, logo mudou de estratégia: recuou, marcou forte e ficou à espera de um erro da seleção para atacar. Era empurrada nas arquibancadas por uruguaios apaixonados, que compareceram em bom número e fizeram barulho o jogo inteiro. 
A responsabilidade de propor o jogo foi toda do Brasil. A partida ficou tensa: cada engano no meio poderia ser fatal, dada a qualidade dos atacantes uruguaios. A seleção de Micale melhorou justamente quando Danilo e Jajá começaram a aparecer. Especialmente no segundo tempo, o time ganhou mais fluidez e criou diversas chances. Faltava finalizar com precisão. 
O Uruguai sofreu. O primeiro indício de que o jogo não estava ao feitio deles foi quando iniciaram uma discussão na saída do primeiro tempo. O segundo fato foi quando o zagueiro Lemos deu um pisão proposital no tornozelo esquerdo de Judivan, o atacante que mais incomodava a defesa celeste e ganhava a maioria dos lances. O cruzeirense saiu de maca e deu lugar a Jean Carlos.
Apesar da superioridade, o Brasil não conseguiu balançar as redes. Finalizou 35 vezes, apenas sete delas no alvo. O Uruguai teve oito chances – duas delas certas. Diante da falta pontaria, o jogo foi para os pênaltis. 
Nas cobranças, a frieza demonstrada pelos brasileiros durante o jogo voltou a aparecer. Todos converteram: Andreas, Lucão, Danilo, Jajá e Gabriel Jesus. O Uruguai, guerreiro, acertou quatro. Coube a Amaral chutar para fora. A vaga ficou com o Brasil.
retirado do globoesporte.com

sábado, 6 de junho de 2015

Barcelona vence e é campeão da UCL

Acorda, Neymar! Acorda porque não é sonho! O Barcelona, mais uma vez, é campeão de tudo que disputou na temporada. Embalado por um ataque de 122 gols, os catalães repetiram 2009 e conquistaram, neste sábado, no estádio Olímpico de Berlim, a Liga dos Campeões da Europa e, por tabela, o segundo triplete de sua história. No 3 a 1 sobre o Juventus, não teve gol de Messi. Mas nem precisava. Suárez e Neymar representaram o tridente em partida com emoção até o golpe final do brasileiro, que já no último minuto se tornou ainda artilheiro da competição - ao lado do próprio Messi e CR7. Rakitic abriu o placar e Morata fez para os italianos.
Neymar gol Barcelona x Juventus (Foto: Reuters)Neymar supera Buffon e se torna nono jogador campeão da Libertadores e da Champions (Foto: Reuters)
Neymar, que passou a semana dizendo estar vivendo um sonho de criança em Berlim, passa a integrar ainda um seleto grupo de nove campeões da Champions e da Libertadores - cinco brasileiros. O tridente, que quebrou o recorde de gols de um ataque em uma temporada, vê ainda Messi ser o primeiro jogador a terminar a Liga como goleador por cinco vezes, além de ser quem mais balançou as redes na história do torneio, com 77, empatado com CR7.   
A taça erguida em Berlim é o quinto da história do Barcelona, que iguala Liverpool e Bayern de Munique, quatro com a participação de Messi. O Juventus, por sua vez, segue com dois e chegou ao sexto vice-campeonato. O título coroou ainda a passagem de Xavi com a camisa culé. O meio-campista, que substituiu Iniesta, eleito o melhor campo, se despede após 17 temporadas e 26 troféus. Luis Enrique é outro que deixa a Alemanha com um lugar na eternidade. Se como jogador nunca foi campeão europeu, cumpriu com maestria sua missão como treinador e repetiu a façanha do amigo Pep Guardiola. O Barça é o primeiro clube da história a completar dois triples.
Juve nervosa, Barça fatal
Barcelona Juventus comemoração (Foto: Getty Images)Jogadores do Barça comemoram gol de Rakitic, logo aos três minutos (Foto: Getty Images)
O Juventus esperou 12 anos para voltar a disputar uma final da Liga dos Campeões. Quando o dia, enfim, chegou, os italianos evidenciaram desde os primeiros minutos o nervosismo e sofreram com isso. Depois de esboçar uma marcação no campo de ataque, que gerou uma finalização sem direção de Tévez e um escanteio, a Velha Senhora foi castigada logo aos três minutos. Recuado, Messi inverteu a jogada para Jordi Alba na esquerda, o lateral escorou de primeira para Neymar, que demonstrou a calma que faltava aos rivais. O brasileiro segurou a bola, esperou Iniesta passar e rolou para o meia, já dentro da área, se tornar o primeiro jogador da história a dar assistências em três finais de Champions. Com a parte da fora do pé, ele presenteou Rakitic, que empurrou para o gol vazio: 1 a 0 Barça.   
Se já estava tenso, o Juventus se desesperou e tinha em Arturo Vidal a personificação de seu destempero. O chileno, que já tinha vacilado ao deixar Iniesta avançar livre no lance do gol, enumerou faltas, discutiu com Daniel Alves, recebeu o cartão amarelo e saiu no lucro por não ser expulso. Das 15 faltas cometidas pelos italianos nos 45 minutos iniciais, cinco foram dele, mais do que todo time  do Barcelona: quatro. O time de Turim jogava a vida e não lidava bem com essa situação. O Barça, por sua vez, parecia disputar uma partida qualquer, natural para quem participava da quarta decisão em dez anos, e controlava as ações a sua maneira.   
Sem pressa, os catalães trocavam passes de um lado para o outro em busca de espaços. Foi assim que a bola chegou até Daniel Alves, na entrada da área, para finalização que parou em defesa espetacular de Buffon. O relógio caminhava para os 20 minutos, e o Juve seguia atordoado. Sem Chiellini, os italianos tinham dificuldade na saída de bola e não conseguiam respirar. Quando colocou a bola no chão, o time italiano melhorou e equilibrou as ações. Tévez e Pogba corriam e demonstravam vontade, mas as melhores chances caíram nos pés de Morata, que errou o alvo. Marchisio, em chutes de longa distância, foi o responsável por levar um pouco de perigo a Ter Stegen.
Messi - Juventus x Barcelona (Foto: Reuters)Messi marcado por Pogba e Evra: argentino não marcou, mas foi determinante no gol de Suárez (Foto: Reuters)
Com o dobro de posse de bola, 67% contra 33%, o Barcelona administrava a vantagem como se o segundo gol fosse acontecer naturalmente. A partida em determinado momento chegou a ficar monótona, até que, com duas arrancadas, Suárez, com boa dose de individualismo, deu alguma emoção aos minutos finais. Nada muito empolgante.
Mordida campeã: Suárez é o herói do tridente     
Alvaro Morata, gol Juventus (Foto: Reuters)Morata comemora gol de empate do Juventus, no início do segundo tempo (Foto: Reuters)
A segunda etapa começou no mesmo ritmo, com Suárez arrancando e dando problemas a Buffon. Em contragolpe aos três, o uruguaio chutou forte, de bico, mas o goleiro italiano fez outra linda defesa. Mais seguro de si, o Juventus não se abateu e partiu para o ataque. Com espaço, Messi tabelou com Neymar e chutou forte para fora. Os italianos, por sua vez, não demorariam para dar o troco.   
Aos nove minutos, Marchisio, muito marcado, descolou bonito passe de calcanhar para Lichtsteiner, na direita. O suíço cruzou rasteiro e encontrou Tévez, que já girou chutando de canhota. Ter Stegen fez a defesa parcial e a bola se apresentou limpo, na pequena área, para Morata empatar. Cria do Real, o espanhol externou toda vibração que guardou nos gols marcados contra o ex-clube, na semifinal.   
Confiantes, os italianos passaram a ditar o ritmo da partida e se mantinham no campo de ataque. Uma arrancada desenfreada de Piqué para o ataque deixava claro os efeito do gol sofrido no Barcelona. A confiança, no entanto, se tornou armadilha para o Juve, que deu espaços na defesa e foi castigado.   
Aos 23, Messi avançou com rara liberdade, conduziu a bola até a entrada da área e chutou forte. Buffon seguiu o protocolo e espalmou para o lado, mas Luis Suárez foi mais rápido que Evra e escorou de primeira. Gol! O Barça novamente estava na frente. Foi a 25ª vez que o uruguaio balançou as redes na temporada, 121 para o tridente formado com Messi e Neymar. O brasileiro ainda faria o 122ª logo depois, em lance anulado por toque de mão após a cabeçada para vencer Buffon.
Gol SUárez Barcelona x Juventus (Foto: AP)Suárez comemora o segundo gol do Barcelona: Luisito chegou aos 25 na temporada (Foto: AP)
A vantagem fez o Barça voltar a administrar a partida, e o Juventus novamente se perdeu na própria ansiedade. Por mais que adiantasse a marcação e ficasse no campo de ataque, os italianos não conseguiam chegar ao gol de Ter Stegen e apelavam para bolas aéreas. A estratégia não fazia efeito. Um chute de longa distância de Marchisio foi o lance de maior perigo.
No minuto final, o Barcelona deu o golpe de misericórdia. Aproveitando os espaços de um Juventus desesperado pelo empate, Neymar arrancou em contragolpe, tocou para Pedro, recebeu de volta e chutou firme para superar Buffon. Não faltava mais nada. O sonho de criança do brasileiro está realizado, e com direito a artilharia da competição de clubes mais badalada do mundo.
Jogadores comemoração champions  Barcelona  x Juventus  (Foto: Reuters)Jogadores do Barcelona comemoram título no gramado do estádio Olímpico de Berlim (Foto: Reuters)
retirado do globoesporte.com