O River Plate podia assumir a liderança do Campeonato Argentino, tinha o retorno de ídolos do passado para isso, mas não passou de um empate sem gols com o Tigre, no estádio José Dellagiovanna, na volta do futebol do país após o vice da Copa América. A partida foi solitária na noite desta quarta-feira e foi válida pela 13ª rodada, após ter sido adiada por conta de compromissos do time da capital pela Libertadores. Apesar da frustração pelo placar, valeu a festa pelas voltas de Javier Saviola e Lucho González.
Contratados durante a paralisação para Copa América, ambos fizeram o mesmo caminho de Pablo Aimar, que decidiu encerrar a carreira no River após longo período na Europa, e começaram no banco de reservas. Logo aos 21 minutos, Lucho substituiu Pisculichi, reestreando dez anos após sua saída. Neste período, defendeu Porto, Olympique de Marselha e Al Rayyan, do Qatar.
Javier Saviola teve que esperar um pouco mais. Com a dificuldade para vencer a defesa do Tigre, Gallardo o mandou para campo aos 21 minutos, juntamente com Cavenaghi. O atacante, eleito melhor jogador sub-20 do mundo em 2001, estava fora do clube há 14 anos, e rodou sem muito brilho por gigantes europeus. Barcelona, Monaco, Sevilla, Real Madrid, Benfica, Málaga, Olympiakos e Hellas Verona passaram por sua trajetória antes do retorno ao clube de Nuñez.
O reencontro com o Monumental está marcada para domingo, às 16h (de Brasília), contra o Temperley, quando o Campeonato Argentino retorna com rodada completa. O San Lorenzo, com 32 pontos, lidera a competição, seguido por Boca, com 31, Racing e River, ambos com 30. O time de Saviola e Lucho González tem ainda a semifinal da Libertadores pela frente, terça, diante do Guaraní do Paraguai.
Saviola voltou a defender o River Plate depois de 14 anos. Em 2001, seguiu para o Barcelona (Foto: River Plate)retirado do globoesporte.com
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