Para disputar sua primeira final de Libertadores depois de 19 anos, o River pode até perder no duelo de volta. Se balançar as redes, só será eliminado se for derrotado por três gols de diferença - caso contrário, mesmo uma derrota por 1 a 0 serve. A partida decisiva está marcada para daqui a uma semana no Defensores Del Chaco, no Paraguai. O vencedor do confronto enfrenta na decisão quem levar a melhor na outra semifinal, entre Internacional x Tigres.
O River não disputava uma semifinal de Libertadores desde 2005, quando tinha Marcelo Gallardo (atual treinador), Lucho González (hoje de volta ao clube) e um jovem Javier Mascherano na equipe. A última decisão faz ainda mais tempo: os Millonários não disputam o título continental desde 1996, quando levaram a taça após superarem o América de Cali, da Colômbia.
Torcida fez bela festa no Monumental de Nunez (Foto: AFP)
Se for mesmo à final, o River dará sequência a uma campanha heroica, após praticamente ter sido eliminado na penúltima rodada da fase de grupos (um empate no apagar das luzes contra o Tigres, no México, evitou o adeus precoce). O time argentino passou ao mata-mata com apenas uma vitória (ainda assim na última rodada) e, de quebra, precisou contar com boa ajuda do rival mexicano. Na fase final, cresceu com vitórias convincentes sobre Boca Juniors e Cruzeiro.
O River foi melhor no primeiro tempo, teve mais posse de bola, criou mais chances, mas assustou pouco diante de uma defesa que ainda não foi vazada nesta segunda fase. O Guaraní aposta nos contra-ataques e até cria as oportunidades. Os anfitriões cresceram na etapa final e um gol de Mercado, aproveitando cobrança de escanteio aos 14, transformou a ansiedade em festa no estádio. Depois, Rodrigo Moro fez um golaço por cobertura para fechar a conta e deixar o River muito perto da final.
retirado do globoesporte.com
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