Como
o politicamente correto é, por muitas vezes, insuportável. É constrangedor
assistir uma das infelizes, mal educadas e teatrais entrevistas do Sr. Felipão.
E após mais um vexame na Copa, desta vez diante da não mais tão poderosa
Holanda, devemos aturar, segundo o otimismo utópico do técnico brasileiro que,
apesar do 3x0, a Seleção jogou bem, os “garotos” tiveram boa postura e não há
como serem criticados, os erros da arbitragem foram culpa do pênalti no Fred,
que não devemos enfatizar uma série de jogos lamentáveis, mas sim ficarmos
orgulhosos por estar entre as 4 melhores seleções do mundo.
O
jogo de hoje mostra o que já foi dito aqui sobre a realidade do futebol
brasileiro ou alguém ainda se convence de que foi mais um “acidente”, devido ao
peso emocional da derrota por 7 a 1?
Soma-se
a isso a cultura de, na vitória, “desaparecerem” com todos os problemas.
Estamos presos à Copa das Confederações de 2013. O ano passado trouxe a imagem
de time perfeito, de time que a qualquer momento engrenaria, jogaria um futebol
vistoso, de um time alegre que chegava motivado aos jogos com pagode no ônibus
e treinos abertos à torcida. Disse e repito, o Brasil jogou a Copa com uma
seleção de jogadores em crise, de jogadores que se acomodaram com o banco de
seus clubes ou duradouras más fases.
Não
importa a fase do jogador. Importa ser da “família Scolari (família CBF)”. Se o
sistema deu certo em 2002, claro que daria certo agora. São apenas 12 anos, as
seleções são as mesmas, não precisa renovar, vamos jogar com as armas que estão
funcionando. Assim caminha o Brasil com Felipão.
Escondemos
a realidade atrás do choro do David Luiz.
Deixo
a vocês o brilhante relato do jornalista Paulo Calçade, dos canais ESPN, a
respeito da mentalidade da renovação, como da Alemanha, sobre a nossa
mentalidade de “perdi de 7x1 mas sou pentacampeão, e você?”
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